História do Passe de Elite Samurais Demoníacos

O novo passe de elite do free fire chega amanhã dia 1 de outubro, o passe se chama SAMURAIS DEMONÍACOS, e como vocês sabem, por trás de todo passe de elite existe uma história. Veja abaixo a história do passe de elite SAMURAIS DEMONÍACOS.

A ascensão da Lua Sangrenta

Espinheiro de Sangue

Nem todas as regiões do mundo foram contaminadas pela guerra mundial, diversas regiões foram quase esquecidas, seguindo seus próprios caminhos com suas próprias pernas. Em um dessas regiões vivia um clã de espadachins conhecido pelo nome de Espinheiro de Sangue. Ironicamente, as montanhas ocupadas por eles faziam parte dos espólios de guerra da ditadura militar de Spector. Sabendo da habilidade e perícia com uma lâmina dos membros daquele clã, o governo de Spector fez um acordo que foi seguido por anos: o clã deveria enviar um mestre espadachim todos os anos para treinar as tropas de Spector.
2033 a.C.:
Um guerreiro solitário sobe a montanha de volta para seu antigo lar. Ele foi exilado cinco anos atrás quando descobriu o acordo entre seu clã e o governo de Spector. Mesmo sendo o mais querido e habilidoso dentre todos os espadachins, quando confrontou seus mestres com essa informação, defrontou-se com indiferença. Seus mestres não simpatizavam com a sua revolta, e não se preocuparam em esconder. Dominado pela raiva o jovem guerreiro atacou seu mestre. Foi a impaciência que lhe custou aquela batalha e, derrotado por seu mestre teve sua vida poupada, mas exilado – para que servisse de exemplo para todos.
Ele foi obrigado a abandonar sua esposa, seus amigos e toda a vida que vivia até ali. Todos que ele um dia amou havia ficado para trás. Se mudou para a cidade e assumiu um posto como operário, começando uma nova vida naquele lugar. Durante os primeiros anos continuando praticando a arte da espada à noite, tentando fugir daquela realidade que havia desprezado por tantos anos. Demorou um pouco para perceber que nem tudo é tão branco e preto quanto ele pensava. Apesar disso, ele ainda queria se provar para o seu povo.


2 meses atrás:
Rikoto: Barata! O que você está fazendo aqui?
Barata: Você ainda não sabe, não é mesmo? Depois que você partiu houve um golpe. Um grupo dos nossos assassinou os mestres e assumiu o controle do clã. Eles querem se separar do Spector e refazer o clã de acordo com o interesse deles… Por incrível que pareça, agora é pior. Eles rejeitam as nossas tradições e estão mata nosso estilo de vida.
Rikoto: Mas… Porque? O que eles ganham com isso? Quando isso aconteceu?
Barata: Para ser honesto, eu por um tempo achei que você estava com eles. Isso aconteceu há quatro anos e eles comandam com mão de ferro até agora. Nós temos fugido um por um desde então.
Rikoto: Parece que meu mestre tinha suas próprias razões para o meu exílio… O que aconteceu com Miya?
Barata: Bem, foi aí que eu percebi que você não estava envolvido. Seu pai e antigo mestre é um dos novos líderes. Ela tentou fugir, mas foi capturada. Não se preocupe, ela não está machucada, mas é mantida sob vigilância constante.
Ontem:
Rikoto passou a noite na escura floresta próxima ao território de seu clã, sua antiga casa.
Rikoto (pensamentos): Eu não deveria ter partido… Talvez eu tivesse conseguido parar tudo isso. Não, pare, eu era mais novo e estúpido. Estou mais velho agora, e um pouco mais sábio graças a esse exílio… Houve uma razão pra isso, eu precisava aprender essa lição.
Rikoto afiava sua espada antes de descansar e enfrentar um longuíssimo dia.
Agora:
Rikoto estava preso em uma gaiola pendurada sobre os jardins do pátio, contemplando seu destino. Eles o capturaram durante a noite. Levaram suas armas e o deixaram com suas vestes de assassino. A armadura é preta e vermelha como a planta que dá nome ao clã, e sua máscara o retrato de um demônio, não porque tivesse qualquer admiração por eles, mas por reconhecer e abraçar os demônios que existem dentro de nós. O caminho de acesso aos jardins tinha dois guardas esperando, e ele torcia para que o deixassem sozinho por alguns minutos. Isso seria o suficiente para escapar.
À distância um grito ecoa, e fumaça emana da entrada enquanto os dois guardas caem.
Rikoto (pensamento): Mas que…?
Uma guerreira assassina atravessa a fumaça vestindo uma armadura leve como a dele e uma máscara, cobrindo seu sorriso e protegendo-a do gás.
Rikoto: Myia?
Miya: Ouvi dizer que você estava de volta.
Rikoto: Eu vim salvá-la do seu pai.
Miya: Hahaha! Ele é terrível, não vou negar, mas eu consigo me virar sozinha… como você pode ver.
Ela apontou os dois guardas inconscientes.
Rikoto: Eu posso ver isso. Bem, você pretende me tirar daqui ou não?
Miya: Eu vim salvar você, é verdade, mas o que acontece depois disso eu já não sei.
Rikoto: A gente improvisa, é como andar de bicicleta.
Miya liberta Rikoto de sua prisão e os dois correm na direção da próxima seção do jardim, onde encontram outros dois guardas.
Miya salta e prende o pescoço de um dos guardas com suas pernas, lançando-o contra o chão com o movimento do seu corpo.
Ao mesmo tempo, Rikoto ataca por baixo, aplicando uma rasteira no segundo guarda e rapidamente tampando sua boca com as mãos enluvadas, batendo sua cabeça contra o chão de pedra.
Haru: Filha! Pare com esta loucura!
Miya: Pai, você destruiu a nossa cultura mais do que Spector jamais conseguiria fazer. Nós não iremos aceitar isso.
Haru: Que seja então.


Guerreiros do Espinheiro de Sangue surgem das sombras do jardim, cercando Miya e Rikoto por todos os lados. Durante os anos de treinamento, era comum que o casal treinasse juntos, sempre em busca de novos desafios – e bem, esse definitivamente era um desafio.
Miya: Como nos bons e velhos tempos.
Rikoto: Exceto que dessa vez nós realmente podemos morrer.
Os assassinos do clã moviam-se ao redor deles, todos aguardando quem seria o primeiro a atacar. Os agressores fazem o primeiro movimento e, como se fosse ontem, Miya e Rikoto se movimentavam com o ritmo e a sinergia da água, seguindo movimentos que aprenderam tantos anos atrás.
O tempo parecia ir mais devagar ao redor deles, enquanto as espadas se encontravam e cortavam seus oponentes, um por um. Um círculo de corpos de formou ao redor deles enquanto os dois voltavam a perceber seus arredores.
Um novo anel de guerreiros surgiu ao redor deles e de Haru – mais que o dobro do grupo anterior. A dúvida se instalou no coração dos dois.
Rikoto: Não gosto nada disso.
Miya: Espere. Veja… Eles não estão aqui para lutar conosco.
Rikoto: Eles estão só parados ali. O que eles estão fazendo?
Miya: Eles estão esperando.
Haru: Guerreiros, ataquem os traidores.
Nenhum dos assassinos se moveu. O grupo recém derrotado eram os grandes apoiadores e protetores de Haru. O resto deles não apoiavam aquele governo e esperavam para ver qual seria o resultado. Rikoto ainda inspirava respeito entre eles.
Rikoto: Você é o traidor do nosso clã, da nossa cultura, do novo povo! Não nós!
Os guerreiros concordaram com as cabeças. Haru percebia agora o problema ao seu redor e os observou ansioso.
Haru: Deixe que nossas espadas mostrem qual a verdade.
Ele ataca Rikoto, energizado por seu ódio, empurrando-o para trás e começando em vantagem. No entanto, Rikoto analisou por muito tempo as habilidades e fraquezas de Haru. Rikoto dá a volta rapidamente, confrontando Haru calmamente, avançando passo a passo, adquirindo velocidade e lançando-se sobre seu mestre. Era como um tornado de lâminas, sendo impossível discernir qual espada pertencia a quem – a batalha acabou com a espada e Haru voando pelo ar e pousando a vários passos de distância.
Rikoto olhou para Miya e ela assentiu com a cabeça, caminhando até ele e segurando uma de suas mãos.
Rikoto: Você será poupado como eu muitos anos atrás, e como eu, você será exilado. Você não poderá voltar jamais e terá uma hora para se preparar. Alguém vigie ele.
Os demais guerreiros se ajoelham em um círculo ao redor deles. Eles acabaram de ser eleitos como líderes do clã de forma não oficial. Uma nova era no Espinheiro de Sangue estava prestes a começar.